É um equívoco reduzir os Orcs à mera força bruta, guerra e fúria cega, quando, na verdade, esses traços refletem apenas uma resposta aos mesmos impulsos humanos que os atacaram primeiro. A natureza guerreira demonstrada é, muitas vezes, uma adaptação às adversidades e injustiças que enfrentaram, e não uma característica intrínseca de destruição sem propósito.
Os Orcs são uma espécie inteligente oriunda de Jotunheim, onde cultivavam uma cultura rica em pacifismo, espiritualismo, culto aos antepassados e um forte vínculo familiar.
A sua chegada a Midgard provocou uma destabilização muito maior do que a dos Anão, Elfo, Gnomos ou Halflings. Enquanto estes conseguiram integrar-se relativamente bem nas sociedades humanas, com poucos conflitos, o mesmo não aconteceu com os Orcs.
Ao longo das décadas, surgiram inúmeros conflitos, com os Humano a discriminar, perseguir e atacar os Orcs. Estes, até então pacifistas, romperam pela primeira vez em séculos as suas próprias leis de não-violência. Diversos confrontos armados aconteceram, incluindo a Guerra da Fúria Verde, a A ofensiva bárbara e a Conflito da Fenda, e os humanos rapidamente viram-se assoberbados pela fúria incontrolável dos Orcs.
Com o tempo, vozes mais conciliadoras começaram a emergir, e a Última Guerra terminou com o Tratado de Reconciliação da Fratura, selando uma ténue, se bem que duradoura, paz entre as principais espécies afetadas pela Fratura.
Sub-culturas
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Hruk-Kan: Orcs que renegaram o Tratado e se refugiaram nas profundezas das terras selvagens.
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Naharok: Monges dedicados à espiritualidade, estabelecidos nos picos de Khaldran.
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Urhog: Artesãos e engenheiros localizados na metrópole de Vaelthaugr.
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Caerosh: Nómadas que preferem a vida no mundo natural à “civilização”.
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Dro’kahal: Magos e feiticeiros, guardiões de antigos textos de Jotunheim.