Nós Anões somos certamente uma espécie intrigante. O nosso coração bate das profundezas das montanhas, com feitos inegáveis, sabedoria, habilidade e acima de tudo lealdade inquebráveis. Tomara que a nossa natureza não fosse tão reservada, que nos torna tão difíceis de entender.
Antes da Fratura, a civilização anã era marcada pela busca incessante pela perfeição em todas as suas formas. As forjas nas montanhas de Svartalfheim, onde o metal era moldado com uma precisão que desafiava a própria natureza, eram o centro da cultura anã. Foi em parte, graças a esta mestria com metal que estes foram os primeiros a aperceber-se das energias que eventualmente causaram a fratura.
Esta Ressonância Cósmica fez-se sentir inicialmente em instrumentos metálicos de alta precisão criados inicialmente com propósito musical. Esta ressonância era sentida em maior intensidade em zonas com largos depósitos de minerais preciosos. A descoberta impulsionou a criação de cidades nestas zonas, ainda que indiretamente. Durante a Fratura, as cidades que registavam maior ressonância foram transportadas na íntegra para Midgard, ao contrário das cidades de outras civilizações que se viram desfeitas pelo evento.
Vida em Midgard
A resiliência anã é apontada como o principal fator para a rápida adaptação dos anões a este novo mundo. O facto de viverem principalmente em cidades subterrâneas ajudou bastante ao processo, visto que conseguiram limitar nos seus termos as interações com outras espécies, assim como defender-se de possíveis ataques.